O exercício físico como já vem sendo falado por muito tempo e mostrado por vários estudos, quando praticado de forma regular pode prevenir um dos problemas em idosos que é a obesidade, sabemos que através da obesidade pode-se desenvolver inúmeras doenças que estão interligadas, segundo (SILVA et al., 2010). Uns dados bem interessante de Guimarães, Duarte e Dias (2011) eles relatam que em 2025, o Brasil estará entre o seis países com maior número de pessoas idosas do mundo.
Segundo os seguintes autores, Matsudo, et al. (2001); Lambertucci et al. (2005) e Maciel (2010) eles apontam que muitos já sabem que a pratica de exercício físico contribui na prevenção de doenças como diabetes, AVC, hipertensão etc. Mediante a contribuição do treinamento de força, Gozzi, Sato e Bertolin (2012) apontam que a prática regular de exercício físico nessa idade pode ser um dos fatores de grande importância onde no qual contribui na qualidade de vida e saúde dessa população.
O treinamento de força também não só pode mas como deve ser incluído em praticas regulares para indivíduos idosos, pois segundo Kleinpaul, et al. (2008) o TF aumenta de forma significativa a taxa metabólica basal devido a manutenção ou o ganho de massa muscular, com isso ocorre uma diminuição de massa gorda (gordura) pois a massa muscular é um tecido que se mantém sempre ativa.
Antes de tudo também é preciso lembrar que algumas evidências apontam o impacto positivo na saúde física e mental dos idosos, apontam a contribuição no aspectos cognitivos, bem estar geral. Segundo Molteni et al. (2004), relatam que através de estudos experimentais, apontam que o exercício físico tem efeito na regeneração axonal de neurônios, mediante Pereira et al. (2007), tem efeito na indução de neurogênese.
Alguns autores como Lanchman et al. (2006); Rogers (2008); Ferris et al. (2007); Levingers et al. (2008); Rolland et al. (2007), esclarecem que o efeito do treinamento de força na cognição em idosos é analisado, os achados dos autores supracitados apontam impactos positivos no que tange o aumento da força muscular, memória, funções cognitivas. Segundo Santarém (2012, Pag. 84): A musculação é o modo de exercício mais eficiente para pessoas debilitadas e para idosos, pois na terceira idade a musculação apresenta uma segurança maior.
A eficiência pode-se mostrar por alguns estímulos para a massa muscular, na massa óssea do idoso e na redução adiposa dos mesmos já que na idade avançada existe uma tendência de perda da flexibilidade nas articulações e perda de cálcios. Pode-se observar no estímulo ao metabolismo de idosos que realizam treinamento resistido, melhoras nas qualidades da aptidão física, na segurança que os mesmo ganham para praticar qualquer atividade no dia-a-dia como levantar, deitar, agachar, entre vários movimentos sem depender de ninguém.
REFERENCIA
GUIMARÃES, E.C.; DUARTE, N.M.F.; DIAS, V.B. Análise dos riscos coronarianos por meio da relação cintura-quadril e concordância com o índice de massa corporal em idosas. Revista Digital. Buenos Aires, v. 15, n. 153, 2011.
SILVA, et al. Sarcopenia and Aging: etiological aspects and therapeutic options. Revista Brasileira Reumatologia, v. 46, n.6, p. 391-397, nov/dez, 2006.
LACHMAN, M.E.; NEUPERT, S.D.; BERTRAND, R.; JETTE, A.M. The effects of strength training on memory in older adults. J Aging and Phy Act 14(1), 2006. p.59-73.